Muitos de vocês me pediram para escrever um livro do Conto O Convidado Penetra. Bom, não consegui ainda me dedicar à escrita de um livro desta história que eu adoro, pois estou mergulhada em outro projeto (que também amo de paixão). Contudo, vejam a surpresinha que preparei para vocês:
É isso aí! O Convidado Penetra no Natal será publicado na Amazon na próxima terça feira, 01 de dezembro. Natal chegando, e o melhor presente é rir! E rir muito! Aliás, que tal boas gargalhadas? Então, preparem seus maxilares que André Villardes virá com a corda toda!
Gente, sério! Se você riu com André em O Convidado Penetra, posso garantir que o cara está impossível neste Conto! O Convidado Penetra no Natal é diversão garantida!
Hahahahahahahahaha nem eu aguentei! \o/
Enquanto Dezembro não chega, que tal aquela degustação bacana? Preparados? Então, vamos lá, porque rir é o melhor presente.
SÁBADO, vinte e três de dezembro, e
eu em um shopping da Zona Norte do Rio de Janeiro.
Vinte
e três de dezembro!
Antes de
qualquer coisa, preciso mencionar que sou um cara um tanto “diferente”. Sabem
aqueles personagens de romances quentes e filmes de James Bond: cheios do
dinheiro, poderosos, charmosos e sensuais? Pois é, este sou eu. Ok, talvez não
tão endinheirado assim, mas com grana suficiente para pagar as contas e adquirir
muitos luxos particulares.
Contudo, há um
pequeno detalhe que me torna “diferente”, conforme mencionei anteriormente: sou
um tremendo desastrado! Sim, sei que isso não combina, e muito menos seja
qualidade digna do homem perfeito, porém, acreditem, ainda que um pouco
desajeitado, tenho o meu sexy-appeal.
Voltando ao
shopping, as lojas estavam abarrotadas e os corredores não estavam diferentes.
Fechei os olhos por segundos. Somente Luíza era capaz de me levar para dentro
de um shopping lotado, praticamente na véspera do Natal.
Culpa
sua, André! Quem mandou deixar para a última hora?
Soltei o ar com
força, irritado comigo mesmo e com minha consciência. Sim, detesto ser
criticado (embora, na maioria das vezes eu mereça bastante), ainda que por mim
mesmo.
Olhei para os
lados mais uma vez. Luíza. Sim, ela
era a única razão para eu estar naquele lugar, naquele momento.
- O que eu não
faço por esta linda garota? – Sussurrei como um bobo.
Mas
quem é Luíza, afinal?
Vocês devem estar se perguntando. Ela é a dona do meu coração, a única mulher
capaz de me fazer derreter completamente. Ok, não tão mulher assim, mas ela o
faz. Ela é linda, carinhosa e muito, muito fofa! Se com seus cinco anos de
idade é capaz de me transformar num completo capacho, imagino o que esta garota
fará com os homens quando for uma mulher de verdade!
Absolutamente
NADA! Meu
consciente gritou e, devo admitir que ele estava coberto de razão. Nunca, eu
disse nunca deixarei qualquer ser que
tenha algo balançando entre as pernas aproximar-se de minha sobrinha!
Balancei a
cabeça procurando me concentrar na missão e caminhei em direção a um corredor
próximo. A distância era mínima, mas pareceu levar uma eternidade para eu
chegar lá. Segui em frente encontrando o lugar perfeito: enorme e com todos os
tipos de brinquedos da face da Terra.
Cheia, é claro.
Melhor dizendo, LOTADA! Fechei os olhos mais uma vez antes de sussurrar.
- Tudo por você,
meu anjinho.
Caminhei para
dentro da Disney improvisada e logo
meus ouvidos foram invadidos por gritos histéricos de crianças e seus
brinquedos barulhentos. Sou míope, então, estreitei meus olhos na tentativa de
enxergar melhor e olhei à frente, procurando manter o foco, caminhando para o
fundo da loja.
Ela tinha uma
disposição interessante: várias estantes com prateleiras, como se fosse uma
biblioteca, entretanto, ao invés de livros, milhares de brinquedos expostos.
Deparei-me com um funcionário arrumando alguns brinquedos numa dessas estantes,
provavelmente fazendo a reposição. Havia várias caixas de papelão espalhadas
pelo chão e, conhecendo-me perfeitamente, resolvi não seguir por aquele
caminho, a fim de evitar “acidentes”.
Segui para o
outro lado, quando meus olhos foram atraídos por uma bela jovem. Estatura
baixa, cabelo escuro, preso no alto da cabeça. Ela vestia uma calça preta e uma
camisa estilo Polo da mesma cor, com um crachá que, naquele momento, passou
despercebido por mim, pois estava ocupado demais com seus peitos.
E que peitos!
- Posso
ajudá-lo, senhor?
Sua pergunta
quase me fez rir. Eu estava olhando para os seus peitos e ela me pergunta se
pode ajudar?
Concentre-se
André Villardes!
- Sim, por
favor. Procuro um presente para minha sobrinha, ela tem cinco anos. – E é a menina mais linda do mundo!
- Por aqui,
senhor. - Disse com seus olhos escuros, apontando à frente. Segui-a e meus
olhos foram atraídos para sua bunda, logicamente.
- Acredito que
encontrará tudo de que precisa. – Virou-se em minha direção, interrompendo os
pensamentos obscenos que começavam invadir minha mente pervertida. - Qualquer
coisa, por favor, me chame. Aline. – Concluiu apontando o crachá em seu peito e
eu engoli em seco.
Preciso
pensar em alguma coisa!
Aline, André... Ambos começam com A e
terminam com E. Que coisa ridícula!
Pigarreei,
agradecendo da melhor forma que pude, e ela saiu.
Sacudi a cabeça
e observei a tal estante cheia de sonhos. E não é que a Aline estava certa?
Havia de tudo um pouco: bonecas, bicicletas, tapetes coloridos, protótipos de tablets, casinhas de boneca,
maquiagens... Espere um minuto! Maquiagens? Franzi o cenho, passando para outro
corredor. Desde quando meninas de cinco anos usam maquiagem?
Continuando
minha caminhada, deparei-me com jogos, bichinhos de pelúcia, e até casinhas
super montadas com jogos de panelas. Recuso-me a dar isso de presente para a
Luíza! Minha sobrinha não vai cozinhar para nenhum marmanjo idiota! Ela será
levada aos melhores restaurantes do mundo! Por mim, é claro! Minha sobrinha
será freira e nenhum idiota vai tocar nela! O que é? Não me julguem! É minha sobrinha e eu sei o que é melhor para ela! Imagine se ela se depara com homens
como eu, Caio e João? Não! Definitivamente NÃO!
Balancei a
cabeça mais uma vez, eu precisava manter o foco, entretanto, a missão estava
mais difícil do que eu poderia supor.
Olhei à frente e
vi a morena mais uma vez. Ela seguiu em direção à prateleira de onde eu tinha
vindo e lógico que a segui, fazendo todo o caminho de volta, quando ela parou
para falar com uma garota. Observei-as e logo percebi que usavam uniformes. A
menina com quem ela falava era esquisita. Seu cabelo também era escuro, mas não
gracioso como o de Aline: de um lado, cortado à máquina dois e do outro, cheio
até a orelha, com alguns fios que iam até o pescoço.
Essa
menina não tem nenhuma noção de simetria? Pensei.
Em sua orelha,
um círculo maior do que minhas bolas! Fiz uma careta. Quem coloca uma coisa
dessas? Seus olhos estavam carregados de preto e em seus lábios carnudos, um
batom roxo. Ela não era uma mulher feia,
mas a impressão era de que tentava fazer de tudo para ser.
Ela disse alguma
coisa e Aline sorriu. A esquisita abriu a boca em resposta, em um “Ah!”,
batendo em sua própria testa como se lembrasse de alguma coisa, e eu juro que
vi algo metálico em sua língua.
Porra!
Ela olhou em
minha direção e imediatamente desviei meus olhos, mantendo-os na estante à
minha frente, onde a porra de uma porca rosa me encarava. Não sei quem era mais
assustador: a esquisita ou a porca a minha frente! Será que a menina não
assustava as crianças daquela forma?
Olhei para a porca
mais uma vez. Havia de várias formas: de pelúcia, articulada, pequena, grande.
Creio em Deus Pai Todo Poderoso! Quem em sã consciência ia querer um troço
desses?
Exalei com força
antes de olhar as meninas mais uma vez. Aline ainda estava lá, mas sem a amiga
assustadora. Ela seguiu em frente e eu resolvi caminhar atrás dela. Numa fração
de segundos, fui iluminado por uma ideia fantástica: eu pediria ajuda.
Aline caminhava
lentamente, quando foi abordada por uma mulher conduzindo um carrinho de bebê com
uma das mãos, enquanto a outra segurava uma caixa de brinquedo. Ela parecia um
pouco confusa. Disfarçadamente, parei na estante fingindo procurar por alguma
coisa quando uma boneca me chamou atenção: loira, com o cabelo impecável e
expressivos olhos, tão azuis como o seu vestido de princesa. Na caixa, a
descrição: Barbie.
Ela
é a cara da Luíza! Pensei.
Sim, eu sou um tio babacão! Mas Luíza é
exatamente assim! Sorri com o pensamento, pegando a caixa, e quando olhei à
frente, onde estava Aline?
Estreitei os
olhos, virando a cabeça de um lado para o outro, na tentativa de encontrá-la. O
problema é que por causa da minha miopia não enxergo nada além do que eu
consiga tocar. Ok, sou um pouco exagerado, mas... Droga! Eu precisava, pelo
menos, trocar algumas palavras a mais com ela!
Virei de lado e
a vi no centro da loja. Aí está você!
Pensei enquanto um sorriso satisfeito se formou em meu rosto. De repente, a
loja pareceu sacudir.
Não, lógico que
a loja não se mexeu, mas eu sim! Lembram-se do rapaz arrumando suas mercadorias
nas prateleiras e suas caixas espalhadas pelo chão? Lembram-se também do
desastrado na loja, vulgo, eu? Pois
é... A sequência que se desenrolou a seguir foi tão constrangedora, que nem sei
por onde começar!
Eu não sei ao
certo, mas tudo indica que tropecei em alguma caixa no meio do caminho, mas o
fato é que perdi totalmente o equilíbrio, indo de encontro ao chão – por esse
motivo, a loja pareceu se movimentar diante dos meus olhos.
Minhas mãos,
porém, apoiaram-se na estante. Seria perfeito, se ela fosse fixa.
Entretanto, não
era.
Vocês já ouviram
falar sobre o “Efeito Dominó”? Quando se posiciona uma peça à frente da outra,
e basta tocar levemente a primeira para desencadear uma reação? Foi exatamente
isso que aconteceu com as estantes, e eram cinco no raio onde eu estava.
Somem-se a isso
o fato de elas estarem abarrotadas de brinquedos e a loja, de clientes. Minha
sorte é que não havia ninguém entre as estantes! A maioria das pessoas estava
do outro lado da loja se divertindo com a grande estátua do Homem de Ferro lá
exposta.
Tum! Tum! Tum!
Tum! Tum! E foi assim que cinco estantes desmoronaram levando seus brinquedos
juntos, e a mim também, em uma loja lotada, praticamente na véspera do Natal.
Foi um estrondo!
Dá para imaginar
a cara de espanto das pessoas ao ver o idiota rolando no meio do salão?
Gritaria, histerismo, até que o silêncio se instalou por segundos, para então
ecoar a respiração maquiavélica de Darth
Vader e sua voz metálica:
Luke,
eu sou o seu pai!
Puta que pariu!
Mesmo com a voz
de Sir Lord Vader, TODOS olhavam para
o babaca estirado no chão, com a Barbie em sua calça jeans, cabeça para baixo,
como se estivesse lhe pagando um belo boquete.
Pu-ta-que-pa-riu!
E então, a
confusão.
- Allah, Allah!
O “senhora” está bem? – Um gordo barbudo perguntou se dirigindo a mim, porém,
antes que eu pudesse responder, seus olhos faiscaram na direção oposta. - O que
você fez?
O turco gritou
histericamente com as mãos na cabeça para uma pálida Aline, que tentava se
explicar da melhor forma possível, dizendo que não havia sido sua culpa. O
louco, porém, parecia não ouvi-la e eu realmente precisava dar um jeito
naquilo.
- Senhor, por
favor, o erro foi meu.
O homem olhou na
minha direção, a confusão sendo imediatamente substituída pela consternação ao
olhar minha calça. Ele engoliu em seco.
Ah!
Por favor!
Tirei aquela porra de boneca do meu pau e tentei me levantar, buscando alguma
dignidade. Olhei à frente e um moleque da idade da Luíza segurava um carrinho
de controle remoto, enquanto ria descaradamente na minha cara.
Ele
está mesmo rindo de mim? É claro que está! Sim, eu pergunto e eu mesmo respondo.
- O “senhora”
está bem?
O turco
interrompeu meus pensamentos e quase revirei os olhos, mas me contive.
– Estou bem, obrigado. – Enfatizei a palavra. É
senhor, porra! -Desculpe-me o transtorno, por favor, faço questão de pagar por
todas as avarias. – Pedi.
- Oh, por favor,
o “senhora” não precisa se preocupar!
O
Senhora é minha bunda!
Pensei irritado. Como não precisaria me preocupar? Nunca permitiria que ele
descontasse qualquer centavo de Aline, porque bem sei que era exatamente o que
aquele turco maldito tinha em mente. Não, isso não tem qualquer relação com o
fato de eu estar um pouco interessado nela, apenas por um motivo simples:
jamais permito que um inocente pague por meus erros, sejam eles quais forem.
- Faço questão.
Respondi
decididamente e o homem engoliu em seco, enquanto uma pálida Aline me encarava
com seus olhos escuros, completamente perdida. Tive a ligeira impressão de que
ela tremia. Nesse momento, a esquisita pegou em sua cintura, olhos arregalados,
perguntando se amiga estava bem. Bom, pelo menos ela parece se preocupar com
ela.
- Por favor,
calcule seu prejuízo e desconte com a compra que farei. – Concluí entregando
meu cartão ao turco que, sem pestanejar, girou nos calcanhares o mais rápido
que conseguiu.
- Obrigada. –
Aline gaguejou. – Você está bem? Machucou-se?
A esquisita já
tinha dado o fora e eu olhei em sua direção. Suas feições eram delicadas, nariz
levemente arrebitado, pele clara e olhos bem escuros. Seus lábios eram
carnudos, carregados de um batom brilhante, desses que dá vontade de beijar.
- Estou bem. E
você?
Ela sorriu de
forma tensa. – Pensei que seria despedida. Faz um mês que estou na loja, sou
extra.
Pisquei e ela
concluiu com um leve sorriso. – Extra de Natal.
- Ah...
- Não pretendo
fazer carreira aqui, mas enquanto não encontro nada melhor, dá para fazer uma
grana nessa época do ano. – Deu de ombros.
- Garantir o
carnaval, pelo menos. - Completei em tom de brincadeira. Ela sorriu e meu pau
acordou. Merda!
- Então escolheu
a loira? - O que? Olhei confuso e ela
apontou à frente, para a caixa da Barbie destruída no chão. – As Princesas.
Você escolheu a loira.
- Ah... Sim,
claro, é para minha sobrinha.
- Sim, você me
disse.
Não
seja repetitivo, André!
Pensei. O fato, porém, é que não sei conversar, ou melhor, não estou muito
acostumado. Geralmente pago uma bebida e antes que ela acabe a mulher já está
no meu colo. Ok, não estamos numa boate.
- Obrigada mais
uma vez. – Ela estava se despedindo e eu precisava ser rápido.
-
Quem sabe podemos tomar um café?
- Aline, estou
precisando de ajuda...
A esquisita
voltou me olhando com cara de poucos amigos. Qual é a dela?
- Claro, Val. –
Aline respondeu sem jeito, olhando para mim em seguida. – Meu break será as três, terei quinze
minutos.
Olhei o relógio
em meu pulso, antes de lhe devolver um sorriso sedutor. – Vejo você daqui a uma
hora.
Ela sorriu me
entregando outra caixa da Barbie Princesa intacta.
Segui ao caixa caminhando com cuidado, na
tentativa de não causar outro acidente. Na fila, deparei-me com o moleque e seu
carrinho de controle remoto. Ele lançou seu olhar perverso na minha direção e
lhe mostrei a língua.
- Vou pegar o
seu carrinho! – Disse sem produzir nenhum som. Péssima ideia! O moleque abriu o
berreiro em plena loja.
Aproveitei os
segundos em que a mãe estava distraída no celular e saí da fila imediatamente,
a fim de não causar outra confusão. Foi a vez de o meu celular tocar. Olhei o
visor e revirei os olhos.
- Fala Ju!
- Onde você
está?
- No motel e
você?
- Vai à merda,
André! Se você estivesse no motel é claro que não me atenderia!
Revirei os olhos
mais uma vez, minha irmã é chata pra
cacete!
- Ainda bem que
a Luíza puxou o pai.
- Vai se foder!
Ela não tem NADA do pai!
Gargalhei! Quer
irritar a Juliana? É só dizer que a Luíza é toda o pai, o que, por sinal, é uma
grande mentira!
- O que você
quer?
- Quero saber
que horas você chegará amanhã à casa da mamãe. Ian não quer ir de carro por
causa da Lei Seca.
- E por que você
acha que eu vou de carro?
- Eu não disse
que você ia de carro, seu imbecil! - Sim, minha irmã é muito gentil. - Não vou
com você, só quero saber que horas você vai chegar lá.
- Ah... –
Respondi pensativo, tentando encaixar a informação de que eles não iriam de
carro na conversa, mas conheço minha irmã o suficiente para saber que ela
emenda os assuntos, independente de eles terem qualquer ligação.
- Responda a
minha pergunta! – Sim, ela é autoritária também.
– Por volta das sete da noite. – Grunhi.
- Ok, chegaremos
por volta desse horário também. Onde você está?
Ela não ia
desistir. – No shopping Tijuca comprando o presente da Luíza.
- Não acredito
que você deixou para a última hora de novo, André!
– Eu sempre
deixo para a última hora! – Até parece
que não me conhece!
- Você comprou a
boneca da Pepa?
- O quê? – Sei
lá quem é Pepa!
- A Luíza adora
a Pepa! Vou mandar uma foto pra você pelo WhatsApp.
Se
minha sobrinha quer, ela terá!
– Mande pra mim. Comprei uma princesa linda para ela, mas vou dar essa também.
- Pare de encher
a Luíza de mimos, André!
- É minha
sobrinha!
- Arranje uma
filha!
Ok. Agora ela me
irritou! – Mande a porra da foto! Desligando em três, dois, um!
Bufei antes de
desligar. Enquanto aguardava sua mensagem, olhei à frente e vi Aline numa
conversa com a esquisita. Ela e sua orelha larga. Um bip em meu telefone me
trouxe de volta à realidade quando a mensagem da Ju chegou. Cliquei no ícone do
WhastApp e abri a foto. Meu estômago
embrulhou completamente.
- A porca rosa?
Porra! Eu
precisava ter uma conversa urgente com a Luíza!
Em Dezembro
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