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O Convidado penetra e a namorada de mentira



By  Bya Campista Escritora     16:48    Marcadores:,,,,,,,,,, 
Olá meus amores!
Como estão todas? Por aqui, novidades!
AMANHÃ será lançada na Amazon mais uma nova aventura de André Villardes, o nosso convidado penetra mais charmoso, sexy, irresistível e, é claro, atrapalhado! E agora, vejam vocês, apaixonado!
Esperem um pouco! Apaixonado???
Pode, produção?
Calma, vou explicar direitinho... hehehehe.


Quem se lembra da aventura do André em O convidado penetra no Natal? Quem se lembra dele no shopping derrubando todos os presentes da loja? Impossível esquecer, não é? E quem se lembra de quando Luíza, a sobrinha encantadora do nosso herói, pediu ao "delicioso Papai Noel" uma namorada para seu tio? Pois é... é nesta confusão toda que André Villardes vai se meter em O convidado penetra e a namorada de mentira.


Preparem-se para muitas paixões e, é claro, confusões! Vocês vão rir e se apaixonar!
Vamos à sinopse?  

Para satisfazer o desejo de sua sobrinha, a quem é incapaz de dizer “não”, André Villardes decide arrumar uma namorada. O problema é que ela é de mentira. Ok, ele sabe, ela sabe, e todos estão felizes, inclusive a sobrinha, que está encantada com o romance do tio.
Mas nada é tão simples quanto parece, e André descobrirá isso da única maneira que sabe: se metendo em confusão.
Embarque em mais uma aventura louca e apaixonante do convidado penetra mais charmoso, sexy e atrapalhado de todos os tempos. Agora com namorada! (ou não?)

O convidado penetra e a namorada de mentira. Você vai rir e se apaixonar. 
Sobre o dia dos namorados, é claro que André Villardes chegaria atrasado! kkkkkkkkkkk 
E enquanto o lançamento não chega, que tal curtirmos o primeiro capítulo desta deliciosa e hilária aventura? 
Vamos lá? 

(FESTA DE CASAMENTO)

Abri os olhos sentindo algo em cima de mim, o peso na altura do peito, e nas pernas. Uma lufada de ar quente bateu em minha pele, como se fosse respiração. Respiração? Olhando pelo canto do olho pude ver a forma deitada, o belo espécime que estava ao meu lado naquela manhã. Apertei os olhos, na tentativa de me lembrar alguma coisa. Nada, além do sino maldito que tocava em minha cabeça.  
Percorri o lugar e o que minhas retinas captaram não tinha nenhuma relação com meu quarto. Foi quando me dei conta de que estava em um motel. Puta merda! Na porra de um motel! Olhei para o teto e vi meu próprio reflexo no espelho ao lado da loira. Belas pernas! Pensei, e aos poucos as lembranças vieram.
Eu estava numa igreja, no último banco, e a loira chegou timidamente, sentando-se ao meu lado. Belas pernas!, lembro de ter pensado. Era o casamento do meu amigo João, quer dizer, eu não estava especificamente no casamento do meu amigo, mas no de outro João. Sou um tanto atrapalhado, e acabei por trocar as igrejas, entrando de penetra no casamento do João errado.
Bom, nada foi perdido, afinal, há uma loira ao meu lado. Como veio parar aqui? Como é mesmo o nome dela? Maria? Não, essa é a noiva, ops, esposa do João. O pensamento trouxe um gosto amargo. João, meu amigo, meu amigão de farra, se casou! Não, o nome dela não é Maria, é Rita, acho. Ou seria Carla? (Ainda estou me referindo à esposa do meu amigo).
As lembranças, aos poucos, me invadiram: um grande salão repleto de gente bonita dançando ao som dos anos 80 e 90. Capital Inicial? Foi mesmo um festão! João estava trêbado, mas feliz. Sim, meu amigo estava feliz e isso era o que realmente importava. De repente, me peguei sorrindo como um bobo quando uma imagem me veio à mente: eu, João e Caio batendo nossos copos, o uísque sendo derramado.
— Estou feliz pra caralho, porra! — João gritou com a voz enrolada. — Vocês deveriam tentar isso! — continuou, se referindo ao casamento com a Maria, Rita, Carla, Adriana, sei lá!
— Vou tentar enfiar esse copo no seu rabo! — Caio rebateu, ao mesmo tempo em que lhe mostrei o dedo do meio, e João gargalhou.
Não restava dúvidas! Mesmo casado, meu amigo estava feliz! Por que não fui o padrinho? Longa história...
Um gemido me trouxe de volta à realidade. Olhei para o lado e um lindo par de olhos claros me encarou.
— Bom dia! — cumprimentou animada, espreguiçando-se.
O movimento fez com que o lençol se afastasse, revelando seus peitos e despertando em mim uma vontade louca de tomar o café da manhã. Entretanto, um pensamento me atingiu: estávamos num casamento e eu estava trêbado. Céus, será que lhe prometi alguma coisa? Enquanto as ideias me massacravam, a loira me deu um beijo casto e se levantou, entrando no banheiro e fechando a porta. Ouvi quando a torneira foi aberta.
Merda, André! Lembre-se, caralho! Como chegaram até aqui? Forcei a mente, mas não consegui nada além de imagens isoladas, como se fossem flashes: eu na igreja, na fila para os cumprimentos aos noivos, que não eram o meu amigo e sua dona; abrindo a porta do meu carro para a loira; chegando ao salão onde aconteceu a festa de arromba do meu amigo João; Maria (ou seja lá o nome da dona dele) me fuzilando com o olhar. Sim, ela não vai muito com minha cara e isso faz parte da longa história que está intimamente ligada ao fato de eu não ter sido o padrinho de casamento de um dos meus melhores amigos.
— O que mais? — perguntei a mim mesmo, ouvindo o barulho da descarga.
O chuveiro foi aberto e precisei controlar a maldita vontade de me juntar a ela. Eu não poderia fazê-lo, não antes de saber exatamente o que estava acontecendo.
— Maldito uísque! — amaldiçoei inutilmente, sabendo que a culpa, no fundo, era minha. Provavelmente eu e meus amigos bebemos de todo o líquido disponível naquela festa.
Apertei os olhos mais uma vez e outras imagens vieram. Eu e ela num carro que não era o meu, abrindo a porta deste quarto, tirando nossas roupas. Puta merda! Como será que foi meu desempenho? Pensei, ligeiramente incomodado, afinal eu estava quadribêbado! (Santo Deus, existe esta palavra?)
Logo o barulho da água cessou, mas não meus pensamentos. Eu ainda tentava, desesperadamente me lembrar dos acontecimentos.
— Oh, Deus, me ajude! Eu prometo que nunca mais vou beber! Não, mentira, vou beber sim, mas não tanto quanto bebi na noite passada. Ok, talvez eu beba, um dia, mas, por favor, me ajude a lembrar! — pedi sincero (e um tanto nervoso).
Mais flashes invadiram minha mente: eu e ela entrando num carro amarelo (um táxi?), eu enfiando a mão em seus peitos e ela rindo sem parar. Palavras... a maioria, obscenas, na verdade.
A porta abriu e ela surgiu enrolada numa toalha, enquanto secava o cabelo com outra. Parecia leve, descontraída, o que era bom sinal. Talvez meu desempenho tenha sido como sempre foi: com o selo André Villardes de qualidade.
— Desculpe não tomar café da manhã com você, mas preciso ir.
Pisquei algumas vezes, sem saber o que responder. De fato, a loira estava facilitando a minha vida. Era assim que as coisas deveriam ser: uma bela trepada e depois cada um para suas casas. Sem maiores problemas ou complicações. Ela deixou a toalha cair, revelando sua nudez e meu pau respondeu na hora.
— Podíamos nos despedir, pelo menos — respondi de supetão, quer dizer, meu pau me mandou dizer aquilo.
Ela se virou em minha direção, colocando as mãos na cintura e me lançando um sorriso devastador. Era realmente uma mulher linda! Uma das mais bonitas que conheci.
— Não me tente, André!
Engoli em seco. Puta merda, ela sabe meu nome! Pensei.  
— Realmente preciso ir embora. Bebemos todas ontem, você não me deixou dormir a noite toda, o que, diga-se de passagem, adorei!
Opa! Vocês estão vendo o sorriso petulante brotando em meus lábios. Sim, definitivamente foi com o selo André Villardes de qualidade!
— Mas, realmente preciso repor minhas energias para o novo trabalho na segunda-feira, aquele que comentei com você na festa.
— Ah... — respondi sem ter a menor ideia do que se tratava. — Tudo bem, vou tomar um banho rápido e te levo pra casa.
— Não precisa, pego um táxi.
— De jeito nenhum! — rebati na hora! O que era aquilo? Seria muita grosseria colocá-la num táxi como se fosse uma mercadoria: por favor, entregue na rua... Nada a ver com o selo Andr...
— Está tudo bem. De verdade. — Sua voz interrompeu meus pensamentos. — Moro aqui perto, sem neurose!
Eu já estava de pé e ela deliberadamente segurou meu pau, masturbando-o enquanto beijava minha boca.
— Tenho a ligeira impressão de que você precisará de outro banho.
Foi a última coisa que eu disse antes de jogá-la na cama mais uma vez. 

O convidado penetra e a namorada de mentira. 
Lançamento oficial: 19/06, na Amazon. ❤







Sobre Bya Campista Escritora

Blog da Escritora Bya Campista. Autora dos livros Pele e Uma noite Apenas, publicados pela Editora Tribo das Letras; Alma e Armadilhas do Amor, ambos em fase de produção.

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