Como estão todas? Por aqui, novidades!
AMANHÃ será lançada na Amazon mais uma nova aventura de André Villardes, o nosso convidado penetra mais charmoso, sexy, irresistível e, é claro, atrapalhado! E agora, vejam vocês, apaixonado!
Esperem um pouco! Apaixonado???
Pode, produção?
Calma, vou explicar direitinho... hehehehe.
Quem se lembra da aventura do André em O convidado penetra no Natal? Quem se lembra dele no shopping derrubando todos os presentes da loja? Impossível esquecer, não é? E quem se lembra de quando Luíza, a sobrinha encantadora do nosso herói, pediu ao "delicioso Papai Noel" uma namorada para seu tio? Pois é... é nesta confusão toda que André Villardes vai se meter em O convidado penetra e a namorada de mentira.
Preparem-se para muitas paixões e, é claro, confusões! Vocês vão rir e se apaixonar!
Vamos à sinopse?
Para satisfazer o desejo de sua sobrinha, a quem é incapaz de dizer “não”,
André Villardes decide arrumar uma namorada. O problema é que ela é de mentira.
Ok, ele sabe, ela sabe, e todos estão felizes, inclusive a sobrinha, que está
encantada com o romance do tio.
Mas nada é tão simples quanto
parece, e André descobrirá isso da única maneira que sabe: se metendo em
confusão.
Embarque em mais uma aventura louca e apaixonante do convidado penetra
mais charmoso, sexy e atrapalhado de todos os tempos. Agora com namorada! (ou
não?)
O convidado
penetra e a namorada de mentira. Você vai rir e se apaixonar.
Sobre o dia dos namorados, é claro que André Villardes chegaria atrasado! kkkkkkkkkkk
E enquanto o lançamento não chega, que tal curtirmos o primeiro capítulo desta deliciosa e hilária aventura?
Vamos lá?
(FESTA DE CASAMENTO)
Abri os olhos
sentindo algo em cima de mim, o peso na altura do peito, e nas pernas. Uma
lufada de ar quente bateu em minha pele, como se fosse respiração. Respiração? Olhando pelo canto do olho
pude ver a forma deitada, o belo espécime que estava ao meu lado naquela manhã.
Apertei os olhos, na tentativa de me lembrar alguma coisa. Nada, além do sino maldito que tocava em minha cabeça.
Percorri o
lugar e o que minhas retinas captaram não tinha nenhuma relação com meu quarto.
Foi quando me dei conta de que estava em um motel. Puta merda! Na porra de um
motel! Olhei para o teto e vi meu próprio reflexo no espelho ao lado da loira. Belas pernas! Pensei, e aos poucos as lembranças
vieram.
Eu estava numa
igreja, no último banco, e a loira chegou timidamente, sentando-se ao meu lado.
Belas pernas!, lembro de ter pensado.
Era o casamento do meu amigo João, quer dizer, eu não estava especificamente no casamento do meu
amigo, mas no de outro João. Sou um tanto atrapalhado, e acabei por trocar as
igrejas, entrando de penetra no casamento do João errado.
Bom, nada foi
perdido, afinal, há uma loira ao meu lado. Como veio parar aqui? Como é mesmo o
nome dela? Maria? Não, essa é a noiva, ops, esposa
do João. O pensamento trouxe um gosto amargo. João, meu amigo, meu amigão de farra, se casou! Não, o nome
dela não é Maria, é Rita, acho. Ou seria Carla? (Ainda estou me referindo à esposa do meu amigo).
As lembranças,
aos poucos, me invadiram: um grande salão repleto de gente bonita dançando ao
som dos anos 80 e 90. Capital Inicial?
Foi mesmo um festão! João estava trêbado,
mas feliz. Sim, meu amigo estava feliz e isso era o que realmente importava. De
repente, me peguei sorrindo como um bobo quando uma imagem me veio à mente: eu,
João e Caio batendo nossos copos, o uísque sendo derramado.
— Estou feliz
pra caralho, porra! — João gritou com a voz enrolada. — Vocês deveriam tentar
isso! — continuou, se referindo ao casamento com a Maria, Rita, Carla, Adriana,
sei lá!
— Vou tentar
enfiar esse copo no seu rabo! — Caio rebateu, ao mesmo tempo em que lhe mostrei
o dedo do meio, e João gargalhou.
Não restava
dúvidas! Mesmo casado, meu amigo estava feliz! Por que não fui o padrinho? Longa
história...
Um gemido me
trouxe de volta à realidade. Olhei para o lado e um lindo par de olhos claros
me encarou.
— Bom dia! —
cumprimentou animada, espreguiçando-se.
O movimento
fez com que o lençol se afastasse, revelando seus peitos e despertando em mim
uma vontade louca de tomar o café da manhã. Entretanto, um pensamento me atingiu:
estávamos num casamento e eu estava trêbado.
Céus, será que lhe prometi alguma coisa? Enquanto as ideias me massacravam, a
loira me deu um beijo casto e se levantou, entrando no banheiro e fechando a
porta. Ouvi quando a torneira foi aberta.
Merda, André! Lembre-se, caralho! Como chegaram até
aqui? Forcei a
mente, mas não consegui nada além de imagens isoladas, como se fossem flashes: eu na igreja, na fila para os
cumprimentos aos noivos, que não eram o meu amigo e sua dona; abrindo a porta do meu carro para a loira; chegando ao salão
onde aconteceu a festa de arromba do meu amigo João; Maria (ou seja lá o nome
da dona dele) me fuzilando com o
olhar. Sim, ela não vai muito com minha cara e isso faz parte da longa história
que está intimamente ligada ao fato de eu não ter sido o padrinho de casamento
de um dos meus melhores amigos.
— O que mais?
— perguntei a mim mesmo, ouvindo o barulho da descarga.
O chuveiro
foi aberto e precisei controlar a maldita vontade de me juntar a ela. Eu não
poderia fazê-lo, não antes de saber exatamente o que estava acontecendo.
— Maldito
uísque! — amaldiçoei inutilmente, sabendo que a culpa, no fundo, era minha.
Provavelmente eu e meus amigos bebemos de todo o líquido disponível naquela
festa.
Apertei os
olhos mais uma vez e outras imagens vieram. Eu e ela num carro que não era o
meu, abrindo a porta deste quarto, tirando nossas roupas. Puta merda! Como será que foi meu desempenho? Pensei, ligeiramente
incomodado, afinal eu estava quadribêbado!
(Santo Deus, existe esta palavra?)
Logo o
barulho da água cessou, mas não meus pensamentos. Eu ainda tentava,
desesperadamente me lembrar dos acontecimentos.
— Oh, Deus,
me ajude! Eu prometo que nunca mais vou beber! Não, mentira, vou beber sim, mas
não tanto quanto bebi na noite passada. Ok, talvez eu beba, um dia, mas, por
favor, me ajude a lembrar! — pedi sincero (e um tanto nervoso).
Mais flashes invadiram minha mente: eu e ela
entrando num carro amarelo (um táxi?), eu enfiando a mão em seus peitos e ela
rindo sem parar. Palavras... a maioria,
obscenas, na verdade.
A porta abriu
e ela surgiu enrolada numa toalha, enquanto secava o cabelo com outra. Parecia
leve, descontraída, o que era bom sinal. Talvez meu desempenho tenha sido como
sempre foi: com o selo André Villardes de
qualidade.
— Desculpe
não tomar café da manhã com você, mas preciso ir.
Pisquei
algumas vezes, sem saber o que responder. De fato, a loira estava facilitando a
minha vida. Era assim que as coisas deveriam ser: uma bela trepada e depois
cada um para suas casas. Sem maiores problemas ou complicações. Ela deixou a
toalha cair, revelando sua nudez e meu pau respondeu na hora.
— Podíamos
nos despedir, pelo menos — respondi de supetão, quer dizer, meu pau me mandou
dizer aquilo.
Ela se virou
em minha direção, colocando as mãos na cintura e me lançando um sorriso
devastador. Era realmente uma mulher
linda! Uma das mais bonitas que conheci.
— Não me
tente, André!
Engoli em
seco. Puta merda, ela sabe meu nome!
Pensei.
— Realmente
preciso ir embora. Bebemos todas ontem, você não me deixou dormir a noite toda,
o que, diga-se de passagem, adorei!
Opa! Vocês estão vendo o sorriso petulante brotando em meus
lábios. Sim, definitivamente foi com o selo André
Villardes de qualidade!
— Mas,
realmente preciso repor minhas energias para o novo trabalho na segunda-feira,
aquele que comentei com você na festa.
— Ah... —
respondi sem ter a menor ideia do que se tratava. — Tudo bem, vou tomar um
banho rápido e te levo pra casa.
— Não
precisa, pego um táxi.
— De jeito
nenhum! — rebati na hora! O que era aquilo? Seria muita grosseria colocá-la num
táxi como se fosse uma mercadoria: por
favor, entregue na rua... Nada a ver com o selo Andr...
— Está tudo
bem. De verdade. — Sua voz interrompeu meus pensamentos. — Moro aqui perto, sem
neurose!
Eu já estava
de pé e ela deliberadamente segurou meu pau, masturbando-o enquanto beijava
minha boca.
— Tenho a ligeira
impressão de que você precisará de outro banho.
Foi a última coisa que eu disse antes de jogá-la
na cama mais uma vez.
O convidado penetra e a namorada de mentira.
Lançamento oficial: 19/06, na Amazon. ❤
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